Abordagem metafórica versus aproximação

Já existe muitas soluções disponíveis que são transversais a várias áreas do conhecimento humano. Nem sempre é fácil para um psicólogo conseguir associar ou buscar relações que de uma forma ou de outra possam tanto existir em informática como em psicologia. Sem dúvida alguma que os computadores são diferentes dos humanos. Este texto coloca uma questão nada fácil de resolver.

Tanto o cérebro humano como um computador são máquinas. Uma é biológica e a outra mecânica.

 Tanto num como noutro os ataques para acontecerem precisam de uma entrada de informação. O computador é bem mais complexo desse ponto de vista com portas USB, placas de rede, teclado, etc. O ser humano é tudo aquilo que se pode chamar de sensores como visão, audição, olfato, tato e paladar.

 Se queremos atacar uma máquina é preciso falar o idioma da máquina.

 Um sentimento é o resultado do processamento dos dados vindos dos sensores.

 Todo o psicológico tem uma arquitetura, por causa dos conceitos e das relações entre os conceitos, que definem a inteligência das pessoas. É aqui que entra a racionalidade, enquanto mecanismo de defesa do ser humano. Psicológico que pode conter falhas.


 

 Qual uma das defesas possíveis?

 Ter filtros de informação. É provável que um rapaz adolescente chame de feia a uma rapariga da sua idade, se o pai não o ensinou a nunca fazer isso. Muito se limita à cultura. O resultado é ainda por cima ser acusado de ter asperger. 

Vamos a outra!

 Quanto menos as outras pessoas conhecerem o seu mindset melhor. Use técnicas de information hiding.

 Um bom exemplo de pirataria da mente é o facto da frase "só sei que nada sei" ser um DoS attack muito potente. Porquê?

 A memória começa a encher com tantas perguntas e respostas.

 É tudo ataques do tipo belief code injection (exemplo de engenharia social).

 Um grande problema?

 Ambos foram feitos para serem rápidos, o que leva a problemas de segurança. 



Outra defesa?

Não se pode acreditar em tudo.

A ausência de filtros explica a existência de cérebros leves e rápidos. Só cérebros leves e rápidos é que conseguem grandes raciocínios. A ausência de filtros pode levar a pessoa a fantasiar mais facilmente do que o que seria suposto. Ter filtros é muito importante, mas ter filtros a mais torna a pessoa complicada demais.


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