Não se metam com certos paradoxos

  A filosofia é uma arma de guerra que se pode voltar contra quem a usa. O paradoxo a que me refiro é o problema da existência de Deus. Paradoxos são "coisas" que não se consegue definir. A realidade não é só composta por paradoxos como demonstra a fórmula '1+1=2'. Arma de guerra como fazer a pessoa pensar que é tudo um sonho (coisa que a maioria conhece). Voltando para o lado do paradoxo em causa.

 Não se sabe com que princípios foi criado o mundo ou se esses princípios realmente existem. O fim justifica o início, que é um princípio, mas nunca chegamos ao fim e se chegamos é o nosso próprio fim. O tempo não existe e vivemos no presente, com a necessidade de refletir o passado e planeando o futuro. A realidade é composta por esses princípios tão simples, que desde tempos antigos têm havido muitas pessoas que se recusam a aceitá-los (como demonstra a imagem desse computador encontrado no fundo do mar). Uma solução possível para curar essa doença é adotar uma mentalidade de samurai. A outra é não se deixar enganar. Doença a julgar por todos os problemas que nos causam a todos como não aceitar que existe alterações climáticas ou não ter o devido cuidado com as alterações climáticas.


 Ao nível matemático não existe nem princípio, nem fim na linha temporal, quando nos deparamos com aquele famoso gráfico do ensino secundário. O início é portanto uma incógnita, tal como a temperatura em relação ao zero absoluto. Outro "problema" dito por não dito de forma popular é quem veio primeiro: o ovo ou a galinha. Problema que tem haver com o cientista que descobriu a lei da entropia na termodinâmica. Cuidado com as armadilhas da mente: a matemática é apenas raciocínio correto, o que resulta numa teoria, que por sua vez tem de ser testada em muitos casos com algum tipo de observação dos factos do nosso mundo quotidiano. Há coisas que é melhor não tentar testar de forma alguma. O teste por observação existe quando a informação donde se faz todo esse raciocínio mais que correto ou é difusa, ou por causa da maneira como se chegou lá, ou pelas dúvidas que gera, ou é incompleta (problema dos dados parciais), é incoerente, ou pode ser falsa, ou não existe outros métodos de validação. As decisões lógicas baseiam-se em informação verdadeira (o que explica certas pessoas não saberem mentir, mesmo que nunca tenham aprendido lógica na vida e está explicado o que são coisas que não fazem sentido). Alguns motivos que levam a concluir que a informação é falsa podem ser imprecisão ou contradições. Há pessoas que mais parecem ser como máquinas conscientes, o que ajuda a explicar os motivos de pessoas com grandes raciocínios fazerem determinado tipo de confusões. Se o raciocínio parte de uma informação falsa, então o resultado poderá ser confuso. O que é confusão da parte de quem tem menos raciocínio é o resultado de determinadas ideias.


 O que os engenheiros físicos sabem pode ser visto como informação (é como transformar conhecimento tácito em conhecimento explícito). Ao nível da computação a informação é representada na forma de números e de conjuntos numéricos. O tudo segundo a teoria dos conjuntos é portanto um paradoxo, o chamado paradoxo de Russell. Os cientistas sabem tudo até que haja algo que prove o contrário (solução). Um paradoxo tem sempre um ciclo infinito associado: se é o tudo, então tem de estar dentro do tudo, esse tudo como é o tudo tem de estar dentro do tudo, tudo dentro do tudo por ser um tudo,... Antes da galinha vem o ovo, antes do ovo vem a galinha, antes da galinha vem o ovo,...

Deus é "a galinha". O tudo é "o ovo".

Se só existe Deus, então depois disso só há Deus. Deus é tudo, tudo é Deus, Deus é tudo, tudo é Deus,... Ciclo infinito.

 //confuse behaviour

 int i=0;

While(true){

 //In this zone of code any one always think in the same.

   i++;

  printf("%d\n",i);

}


 

 Se você entra em ciclo infinito, então o seu comportamento vai ser muito confuso. O seu cérebro é uma máquina de Turing com o problema da paragem. Problema da paragem que está provado matematicamente não ter uma solução definitiva para todos os casos. Não é que o cérebro humano seja um computador, mas sim quando as leis da matemática se tornam as leis da realidade. Se você for tentar solucionar esse problema ao nível da programação; então o PC vai ficar mais lento, vai gastar muito tempo, vai gastar muito dinheiro, o que vai resolver é quase nada, o que não compensa de maneira nenhuma. A nossa sorte é que a consciência é algo que não se consegue definir. Aquilo que nós seres humanos chamamos de máquinas conscientes está relacionado com o tipo de decisões tomadas pelas máquinas.


 

 Cair num paradoxo é muito perigoso. Os seus raciocínios acabam por cair fora da realidade. É preciso perceber os imediatismos da matemática: se sei A, então sei B. Os paradoxos estão portanto todos relacionados entre si e cair num pode por consequência fazer cair noutros. A matemática é um conhecimento consistente. É melhor que o que está na sua cabeça seja consistente. Se não é consistente, então haverá contradições (outro conceito de lógica). Uma pessoa sem lógica não diz coisa com coisa. Neste momento, certas pessoas poderiam se revoltar contra a verdade, mas factos sobre a verdade explicam mecanismos na psicologia de persuasão. Ciências que servem para explicar factos e fenómenos do nosso mundo de uma forma realista. Uma boa estratégia é só por si um bom mecanismo de persuasão.

 O arrogante cai no paradoxo que é o tudo. A arrogância é portanto um pecado mortal. Pecados mortais que o cego não quer ver. Pecados mortais cuja a natureza obriga-me a ficar por aqui e cujas as reações só pioram as coisas. Os santos têm razão.

 Se já tem a prova de que procura e sabe ter cuidado com a filosofia, então quais as evidências na História da humanidade? O que nos ensina o passado? O que acontece ao usar Deus nas suas cabeças como se existisse ou não, seja como prova ou refutação?
 Usam Deus para atrasar ou destruir o conhecimento humano. Usam Deus para alimentar ideologias perigosas para o ser humano. Usam Deus para se contradizerem a eles mesmos. Esse é o tipo de gente que precisa da ajuda de um psiquiatra, mas é bom conhecer o mundo. Moisés na Bíblia dizia e muito bem: não evocar Deus em vão. 

Como é?

Deus criou tudo o que existe. O tudo é um paradoxo. Se quer saber tudo, então só sei que nada sei. Quanto mais perguntas faço, mais confuso fico. Não se pode ter a convicção de que existe, nem se pode ter a convicção de que não existe. Sem convicção não se chega a lado nenhum. A convicção é maior inimiga da verdade do que a mentira. O que quero dizer é que você vai cair em muitos paradoxos. Uma pessoa assim tem de ser avisada para parar, senão ainda leva o mundo inteiro à loucura total. Loucura total que é muito perigosa. 

Miguel disse muito bem a Lúcifer: "Deus existe, mas não consegues provar nem refutar essas coisas". Miguel é inteligente. Miguel sabe do que Lúcifer tem medo. O problema deste parágrafo é que só percebendo as crenças das pessoas é que respeitam as crenças das pessoas, neste caso as crenças de muitos cristãos. A humildade é a prova de que as pessoas precisam de ser ensinadas.

Conclusões! Não se destrua a si ou aos outros. Deixe Deus em paz e descanse essa cabeça! Só se sentir numa aflição muito grande.

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